E tem dia que eu só não tô pra vida. E não é que eu tô chata, sem graça e blablablá. Eu só não tô pra vida, não tô pras pessoas, não tô pra correria mala do dia-a-dia, não tô com paciência pra draminha bobo, não tô com paciência pra nada. Tem dia que eu tô pro meu mundo, pro meu quarto sem janelas, pras minhas roupas cor de nada, pros meus livros que me dão alergia de tão velhos, pro meu café amargo e com canela; pras minhas músicas e pra mais nada - e nem ninguém.
Não enche meu saco, não torra minha paciência. Me faz um favor? Vê se some. E não volta tão cedo. Me deixa sentir saudade e correr atrás. Antes disso, some. E eu sei que não dá, mas eu queria muito que desse.
Desse pra desaparecer um momentinho que fosse, pra virar mosca e se esconder atrás do vão do guardarroupa. Seria bem legal se eu conseguisse enfiar uma máscara qualquer de felicidade falsa que escondesse minhas olheiras e tapasse meu mau humor. Só que não dá. Eu tento ficar motivada e feliz, mas, em algum ponto do dia, eu esqueço disso tudo e dou patada em alguém.
Desculpa.
Não foi minha intenção.
Então, me deixa quieta. Porque eu não gosto muito de pedir desculpas - mas o faço. E também não gosto nem um pouco de sair tacando nas pessoas coisas que não têm nada a ver com elas. Ninguém tem culpa de dia, semana ou mês que eu acordo virada pra lua. E ninguém tem culpa, também, de quando eu acordo de bom humor e as pessoas me jogam na lua. Faz parte. E ninguém tem culpa de nada.
Então, desculpa se eu acabar jogando isso tudo em você.
E desculpa, também, se, por algum acaso, eu acabar te pedindo desculpa demais.
Mas me larga um pouquinho. Me deixa ser chata. Que depois passa e tudo volta ao normal.
Valeu.
E desculpa.
Não enche meu saco, não torra minha paciência. Me faz um favor? Vê se some. E não volta tão cedo. Me deixa sentir saudade e correr atrás. Antes disso, some. E eu sei que não dá, mas eu queria muito que desse.
Desse pra desaparecer um momentinho que fosse, pra virar mosca e se esconder atrás do vão do guardarroupa. Seria bem legal se eu conseguisse enfiar uma máscara qualquer de felicidade falsa que escondesse minhas olheiras e tapasse meu mau humor. Só que não dá. Eu tento ficar motivada e feliz, mas, em algum ponto do dia, eu esqueço disso tudo e dou patada em alguém.
Desculpa.
Não foi minha intenção.
Então, me deixa quieta. Porque eu não gosto muito de pedir desculpas - mas o faço. E também não gosto nem um pouco de sair tacando nas pessoas coisas que não têm nada a ver com elas. Ninguém tem culpa de dia, semana ou mês que eu acordo virada pra lua. E ninguém tem culpa, também, de quando eu acordo de bom humor e as pessoas me jogam na lua. Faz parte. E ninguém tem culpa de nada.
Então, desculpa se eu acabar jogando isso tudo em você.
E desculpa, também, se, por algum acaso, eu acabar te pedindo desculpa demais.
Mas me larga um pouquinho. Me deixa ser chata. Que depois passa e tudo volta ao normal.
Valeu.
E desculpa.