Olho pros lados. Vejo gente triste. Em todos os lugares. Atrás dos sorrisos, atrás das comemorações, atrás das frases de efeito, atrás das superações. Onde deveria existir amor, companheirismo, ajuda; tem cobrança, lei, exigências. Por que, ein?
Quando foi que a gente começou a aceitar dedo dos outros na nossa vida? Em certos casos, a mão inteira. Céus!, somos bombardeados com tantas regras, padrões, doutrinas, mantras e "sims" e "nãos" e até onde a gente aguenta?
Conversando com as minhas colegas de sala, noto como precisamos ensinar às pessoas decidirem suas vidas sozinhas. Não porque temos que viver sozinhos, mas porque temos que entender que quem arca com as consequências das nossas escolhas somos nós. Responsabilidade inevitável e intransferível.
O que não significa, também, que, necessariamente, devemos anular o papel dos amigos e familiares ao tentarem nos ajudar. Veja bem: precisamos saber agir sozinhos, porque, hora ou outra, você precisará tomar decisões sem apoio ou ajuda, mas é excelente contar com pessoas que estejam com você e se disponham a compartilhar a vida e ter a vida compartilhada, também.
Viver sozinho é um saco. Mas precisamos saber diferenciar o que é um saco do que é necessário. Amizades e familiares são pessoas, pessoas são imprecisas, mas necessárias. Ser humano foi feito pra amar, gente. Pro amor. Pra vida boa, pro sorriso.
Esse papo de que gente precisa trampar de segunda a segunda pra se sentir digno é mentira. Gente precisa de abraço, sorriso, música, amigos, companhia e, ocasionalmente, de algumas decepções e tristezas. Faz parte.
Só que temos que saber lidar com isso: precisamos aprender a arcar com as consequências do que escolhemos - e precisamos aprender a escolher o que é melhor para nós.
Apesar das modelos bonitas de manequim 36, dos cabelos sedosos que voam aos ventos e não ficam com frizz; apesar dos narizes retos, das orelhas proporcionais, dos olhos retos, das bocas simétricas: existe mais por trás. Porque vemos fotos, não vemos fatos. Não vemos quem são, por onde andam, o que passaram para chegar aos 56kg com 1,80m de altura. Céus!, isso para mim é um pesadelo: aposto que não poderia perder a linha e comprar três pacotes de bolacha recheada porque deu vontade. E dá vontade. E eu compro! E como!
E a decisão de comer bolacha e engordar foi minha e quem terá de malhar pra perder depois serei eu - e só se eu quiser, porque my body, my choices, baby!!
Quando foi que a gente começou a aceitar dedo dos outros na nossa vida? Em certos casos, a mão inteira. Céus!, somos bombardeados com tantas regras, padrões, doutrinas, mantras e "sims" e "nãos" e até onde a gente aguenta?
Conversando com as minhas colegas de sala, noto como precisamos ensinar às pessoas decidirem suas vidas sozinhas. Não porque temos que viver sozinhos, mas porque temos que entender que quem arca com as consequências das nossas escolhas somos nós. Responsabilidade inevitável e intransferível.
O que não significa, também, que, necessariamente, devemos anular o papel dos amigos e familiares ao tentarem nos ajudar. Veja bem: precisamos saber agir sozinhos, porque, hora ou outra, você precisará tomar decisões sem apoio ou ajuda, mas é excelente contar com pessoas que estejam com você e se disponham a compartilhar a vida e ter a vida compartilhada, também.
Viver sozinho é um saco. Mas precisamos saber diferenciar o que é um saco do que é necessário. Amizades e familiares são pessoas, pessoas são imprecisas, mas necessárias. Ser humano foi feito pra amar, gente. Pro amor. Pra vida boa, pro sorriso.
Esse papo de que gente precisa trampar de segunda a segunda pra se sentir digno é mentira. Gente precisa de abraço, sorriso, música, amigos, companhia e, ocasionalmente, de algumas decepções e tristezas. Faz parte.
Só que temos que saber lidar com isso: precisamos aprender a arcar com as consequências do que escolhemos - e precisamos aprender a escolher o que é melhor para nós.
Apesar das modelos bonitas de manequim 36, dos cabelos sedosos que voam aos ventos e não ficam com frizz; apesar dos narizes retos, das orelhas proporcionais, dos olhos retos, das bocas simétricas: existe mais por trás. Porque vemos fotos, não vemos fatos. Não vemos quem são, por onde andam, o que passaram para chegar aos 56kg com 1,80m de altura. Céus!, isso para mim é um pesadelo: aposto que não poderia perder a linha e comprar três pacotes de bolacha recheada porque deu vontade. E dá vontade. E eu compro! E como!
E a decisão de comer bolacha e engordar foi minha e quem terá de malhar pra perder depois serei eu - e só se eu quiser, porque my body, my choices, baby!!
Da lindinha da Ivana! ♥ |