Tô tão bem e feliz que já não vejo mais necessidade de ficar por aí espalhando meus problemas pros dois pobres ombros amigos em quem confio, cujo os quais são os felizardos (HÁ!) com quem compartilho minha dor. Fico por aí rindo, contando piada, ajudando, lendo (reli Como Vejo O Mundo e tô vinte vezes mais apaixonada do que da última vez), procurando, fuçando, achando coisas antigas, arrumando pastas e arquivos (daqueles palpáveis, eu tenho muita coisa arquivada), planejando futuros cômodos (planejei meu quarto. Só me mudo daqui dois anos), fazendo listas... Enfim!

Tô vivendo. E acho que parte disso tem a ver com a negatividade que eu ando percebendo de algumas pessoas com quem eu converso. Converso com um menino há dois anos e meio. Assim. Certinho. Dois anos e meio. Se eu disser que ouvi três vezes "tudo e você?" como resposta ao meu "tudo bem?", é exagero. Ele sempre tem algo do que reclamar, algo pra xingar, falar mal, pesar, razão pra estar mal humorado... Tudo isso.

Ver isso tudo tão de perto me faz ter vontade de ser o oposto. E nesse Natal eu fui tão oposto que meu bom humor foi digno de "cadê a Giovanna?". E eu gosto disso. Apesar de pelas razões erradas (ou estranhas. Sei lá, me aproveitar da negatividade e chatice alheia pra minha auto-melhora? Isso soa até egoísta), aproveitei bem o espírito natalino pela primeira vez na vida.

Participei dos "AGRADEÇO POR..." da ceia de natal, ri, dancei, pulei, joguei vôlei de praia e boxe no xBox, participei do amigo secreto, falei frase de impacto pra apresentar meu amigo secreto (alô, alô, vô!)... Foi tudo muito bom!

Assim, com cara de almoço de domingo, com mais meia dúzia de familiares que passam o ano espalhados por aí, com presentinho muito bom (valeu, Del!) e... natalino.

Feliz Natal atrasado!

Estou feliz.