♡ | outubro de 2014
5:07 AMCorro o risco de usar muitos neologismos quando falo de você. Corro o risco de falar sempre de como somos clichês ambulantes preocupadíssimos em não sermos meros instrumentos sociais que são manipulados como todas as outras pessoas - nada mais do que mais dois no meio da grande massa. Corro o risco de citar Caetano, Gil, Gal, Zizi, Smiths. Corro o risco de falar de Baudelaire - mesmo que você seja o único a se embriagar.
Pra falar de você precisaria falar dos abraços, dos olhares, dos sorrisos, das danças, das brincadeiras, da cumplicidade e da verdade. Pra falar de você preciso falar que você já tá qualquer coisa, pra lá de Marrakesh, Teerã, São Paulo e qualquer cidade com prédios, cerveja e café.
Se eu quero te contar alguma coisa preciso contar que meu coração samba no meio da bossa quando lembro de você e que toda bossa vira axé só de te ver.
Não gosto muito de correr riscos, não quero ser do tipo que fala de você, mas se eu quero te contar algo, que seja contar que todo dia quando falo em você, corro o risco de enrubescer e ficar catatônica de medo de sentir o que sinto, ser o que sou e falar o que te falo quando te digo que te quero por perto.
Rezo pra Deus proteger-te...
Por que não?
[update em 2015: putaquepariu ainda bem que essas coisas passam. ainda. bem.]
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