me toma em teu compasso
que só no teu abraço
que eu me escondo do mundo
pele que é pele não mente
não esconde, não dissimularia
meu corpo seja palco
vertido e tomado em pelo à tua poesia
que só no teu abraço
que eu me escondo do mundo
pele que é pele não mente
não esconde, não dissimularia
meu corpo seja palco
vertido e tomado em pelo à tua poesia
not only the bad but the good ones too.
1_ Eu e meu primo e xodó, Gaio (Caio), no começo do ano. Aniversário dele. Meu príncipe. Fico sorridente o tempo todo perto dele. Lindo. ♥
2_ O que mais fiz durante o ano: estudar. Projeto USP 2014 não vingou, mas Projeto Faculdade Pública
2014 ainda tá em aberto. Veremos! ;)
3_ Eu e os meninos. Foram #parceiros o ano todo! Nas quartas-feiras que a vida tava chata, nos sábados que mereciam comemorações, nos programas de última hora que incluem banda boa e companhia ruim: na vida. Com café, sanduíche e Friends. :-)
4_ Dona Marina Marins, que tem o conjunto nome-sobrenome mais improvável da história da humanidade e é a pessoa mais com mais força, animação e graça que eu podia ter conhecido NA VIDA. E esse ano tive o imenso prazer de tê-la numa mesa dividindo (a água) e a vida. Linda. ♥
5_ Lembra dos de sempre? Adiciona na lista: domingos no parque.
7_ Mas fomos pra programas legais pra caramba. Tipo três shows d'O Teatro Mágico. ♥
8_ A melhor professora-amiga do mundo, que me fez chorar como criança no último dia de aula do Ensino Médio. (depois de me fazer sorrir durante os três anos mais bizarros da vida)
9_ O fim, enfim. Formada.
10_ Parceiragem e companheirismo absurdos definem nossa amizade. E que bom ^_^
11_ 2013 também foi um ano de decisões que ninguém entende, só o coração.
12_ Dentre essas decisões esquisitíssimas, o Jornalismo.
13_ Esta é uma foto representativa. Ela representa o quanto eu gosto de quem tá atrás da câmera, mas não só dela. Não só da Nat. Da Nat também. Mas da Li, que também vive atrás da câmera, me fotografando nos PIORES MOMENTOS POSSÍVEIS. Da Lu, que estava do lado quando a Li tirou uma das fotos absurdas. Da Luana, que esteve do meu lado tirando umas fotos horríveis, também. Da Mamu, que tira foto de crianças em suas grandes festas de dois anos e fotos comigo. Do Tenório, com quem eu não tenho fotos, mas tenho razões pra agradecer de sobra. Do Matheus Tenório, com quem eu tenho fotos desde que a foto era só analógica. Do Jonis, com quem eu só tenho foto que ele não sabe que eu tenho (mas com quem eu tenho músicas e histórias de todas as fases das nossas vidas). Do Paulinho, que nunca sorri nas fotos. Do Matheus, que faz a pose número 2 todas as vezes. Do meu irmão, que tira mais foto comigo do que sozinho. Da Joyce, que está comigo e me vê enquadrada numa foto do canto esquerdo. Da Marins, com quem eu tenho uma foto e um milhão de histórias. Do meu pai, que tira foto no espelho pra postar no Facebook. Da minha mãe, que odeia tirar foto. E de todo mundo que eu amo e, de alguma forma, como numa foto, tá eternizado num momento, numa pose, num sentimento, numa expressão, numa ação. Esta foto representa o todo que se encaixa dentro das razões pelas quais eu consigo, na vida, sorrir. E viver bem, feliz, docemente e gentilmente: comigo mesma e com todas essas pessoas - e aquelas que hei de conhecer.
E que venha 2014.
2013 em 13 músicas: uma por mês e uma pra essas últimas semanas. Só clicar no play! ;-)
Hoje fiz a última prova de vestibular do ano.
Desde Janeiro não me sentia tão aliviada.
Acabou, mano. E espero que pra sempre.
(Giovanna conviverá com a dúvida até 27.01)
Desde Janeiro não me sentia tão aliviada.
Acabou, mano. E espero que pra sempre.
(Giovanna conviverá com a dúvida até 27.01)
Cada um vive como pode
E eu não nasci pra sofrer
Cara feia, pra mim, é fome
E eu não faço manha pra comer
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus...
E se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Eu tenho que subir aos céus
Sem cordas prá segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar!
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus...
E se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Eu tenho que subir aos céus
Sem cordas prá segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar!
Oi. Meu nome é Giovanna Marques. Eu tenho sete regatas pretas, duas brancas e uma estampada que nunca uso. Seis calças jeans do mesmo tom. Três sapatos oxford (um "champagne" [sempre achei que era rosinha, mas uma amiga que manja mais disso do que eu me esclareceu que aquele tom chama-se desta forma. Obedeci.], um bege e um preto), dois mocassins (um bege e um vinho), três all stars (da mesma cor e modelos diferentes) e duas sapatilhas (uma azul e uma melissa que machuca meu pé). Eu tenho duas blusas super descoladas que são soltinhas, estampadas. E me deixam parecendo um balão. Tenho um monte de shorts jeans do mesmo tamanho, lavagem e estilo. Tenho uma saia de paetê que usei no Natal de 2011 (e tirei antes do fim da festa). Tenho um vestido que vai até o pé - e uso sempre que posso.
Oi. Meu nome é Giovanna Marques. Eu larguei a progressiva. Meu cabelo, hoje, é cacheado e eu uso solto. Mesmo quando tá volumoso. Mesmo quando os resquícios de progressiva dão as caras. Mesmo quando não dá tempo de lavar antes de sair e ele fica amassado do sono. Mesmo quando eu esqueço de arrumar antes de dormir. Mesmo quando me olham feio.
Oi. Meu nome é Giovanna Marques. Eu entro em blogs jovens diariamente pra uma pesquisa que faço desde o início desse ano. E leio comentários estúpidos e escrotos todos os dias. Incluo aqui coisas como "essa roupa te deixou gorda", "você era mais bonita quando usava a marca X", "emagrece uns 4kg", "sorri pra foto!", "não gostei dessa pose", "esse sapato já saiu de moda", "essa combinação não ficou boa", "essa jaqueta é tãããão last week" e o melhor de todos: "se mata, garota!".
Jovens são cruéis. Meninas são cruéis. Diga-me, você aí, por que raios é tão importante assim que eu compre roupas sazonalmente? Neste ano, durante minhas visitas à estes blogs "formadores de opinião", tenho notado que as leitoras julgam excessivamente a aparência das pessoas que dedicam seu tempo fazendo aquele conteúdo. "Mimimi, tão dando a cara a tapa tem que aceitar crítica". Sim, verdade. Um "mim não conjuga verbo" ou "o conteúdo do blog poderia falar mais sobre tal coisa..." vai bem, obrigada. Agora, tente me explicar quão crítico é, de fato, um comentário como "se mata, garota. Você tá gorda e essa blusa piorou isso!"? Não consegue, eu aposto.
É clichê dizer que cada um sabe o que faz, eu sei. Mas é isso aí: cada um sabe o que faz. E independente de quantas vezes comentarem que "essa sua roupa tá hor-rí-vel!", isso não vai fazer com que Fulana de Tal deixe de usá-la, se a roupa fizer com que ela se sinta bem. Se Fulana de Tal está bem com seu corpo, quem é você para dizer que ela deve emagrecer?
Aliás, que neura do cacete é essa de que todo mundo tem que pesar 55kg, vestir 36 e ter 1,70? E ah! Tem que ser tudo isso sem ser mala de academia no Instagram, viu. Pega mal.
Ah, mas faça-me o favor. Nem de longe quero ser a tia moralista que fala que não pode julgar o amiguinho, mas sejamos coerentes. A sua crítica só dá um efeito: o de encheção de saco. Porque, quando senta-se pra conversar, a roupa que se usa não vale nada. Porque, quando anda na rua, o vestido que "ficou muito longo", a "combinação de roupa que não rolou" com uma "jaquetinha last season" por cima fazem parte de mais uma das zilhões de roupas que vão passar e ninguém vai dar a mínima.
A internet é uma maravilha. Você consegue se informar sobre sua amiga da época do colégio e sobre os conflitos da Síria em uma distância de dois clicks. Mas é, também, uma bosta, porque dá uma liberdade absurda pra gente imbecil abrir a boca (ou bater os dedos) e falar o que não deve.
Se a roupa da Fulana não te agrada, não use. Se o cabelo dela, no seu ponto de vista, é feio, não faça o mesmo com o seu. Se o blog dela tem conteúdo que não te agrada, não acesse. Se a loja dela "é cara e os produtos não prestam", não compre. Se ela "tem atitude de broaca filha da puta", não aja como ela. Se Fulana de Tal "copia coisa dos outros", não dê audiência.
Perder tempo criticando e se desgastando com o que você não gosta é coisa de gente idiota. Perder tempo julgando a roupa que Fulaninho e Fulaninha usaram é uma imbecilidade que eu queria poder ser capaz de exprimir em palavras. Mas não posso.
O mundo da moda é uma loucura. A gente vê calça neon apedrejada numa estação e endeusada na outra. A gente vê rosa-pastel-champagne como tendência no outono e como i-ni-mi-ga pro verão.
Mas, diz aí, se eu seguir essas tendências muda o que? E se eu, Giovanna Marques, dona de um guardarroupa repleto de regatas lisas e calças jeans do mesmo tom, não sou obrigada a utilizá-las, por que a menina que cria conteúdo pra internet é?
É um egocentrismo estrondoso achar que sua opinião na forma como alguém se veste, o que é uma coisa tão pequena, vai ser de alguma relevância.
A gente tá regredindo. Esses dias, andando com um amigo e vestindo meu combo Giovanna-regata-jeans-mocassim, ele disse que parece que eu uso uniforme. Perguntei qual era a diferença. Ele disse "nenhuma, só acho engraçado". E é, mesmo. Porque meus amigos saem com meninas que se arrumam tanto pra vê-los que eles até reparam. E eles são desatentos. Meus amigos saem com meninas que tem "estilo rocker mais romântico, sabe?", mas não sabem conversar.
E como meus amigos tem certa preguiça, quando encontram alguém que saiba bater papo sobre tudo, ficam assustados. E aí é preciso convencê-los de que isso não é sinônimo de homossexualidade, mas de falta de tempo pra perder com coisa que não faz diferença. Meus amigos levaram tempo pra entender que eu não uso frufru, mas não sou lésbica. Que eu tenho bom gosto, mas não tenho uma namorada.
Estereótipos, eu sei. "Você não devia ser amiga de gente assim, Gi".
Mas é aquilo que eu falei: eu valorizo o que faz diferença. Hoje, eles sabem com quem eu saio. E o que eles achavam antes não faz mais diferença. Então eu não ligo.
Oi. Meu nome é Giovanna Marques. Eu larguei a progressiva. Meu cabelo, hoje, é cacheado e eu uso solto. Mesmo quando tá volumoso. Mesmo quando os resquícios de progressiva dão as caras. Mesmo quando não dá tempo de lavar antes de sair e ele fica amassado do sono. Mesmo quando eu esqueço de arrumar antes de dormir. Mesmo quando me olham feio.
Oi. Meu nome é Giovanna Marques. Eu entro em blogs jovens diariamente pra uma pesquisa que faço desde o início desse ano. E leio comentários estúpidos e escrotos todos os dias. Incluo aqui coisas como "essa roupa te deixou gorda", "você era mais bonita quando usava a marca X", "emagrece uns 4kg", "sorri pra foto!", "não gostei dessa pose", "esse sapato já saiu de moda", "essa combinação não ficou boa", "essa jaqueta é tãããão last week" e o melhor de todos: "se mata, garota!".
Jovens são cruéis. Meninas são cruéis. Diga-me, você aí, por que raios é tão importante assim que eu compre roupas sazonalmente? Neste ano, durante minhas visitas à estes blogs "formadores de opinião", tenho notado que as leitoras julgam excessivamente a aparência das pessoas que dedicam seu tempo fazendo aquele conteúdo. "Mimimi, tão dando a cara a tapa tem que aceitar crítica". Sim, verdade. Um "mim não conjuga verbo" ou "o conteúdo do blog poderia falar mais sobre tal coisa..." vai bem, obrigada. Agora, tente me explicar quão crítico é, de fato, um comentário como "se mata, garota. Você tá gorda e essa blusa piorou isso!"? Não consegue, eu aposto.
É clichê dizer que cada um sabe o que faz, eu sei. Mas é isso aí: cada um sabe o que faz. E independente de quantas vezes comentarem que "essa sua roupa tá hor-rí-vel!", isso não vai fazer com que Fulana de Tal deixe de usá-la, se a roupa fizer com que ela se sinta bem. Se Fulana de Tal está bem com seu corpo, quem é você para dizer que ela deve emagrecer?
Aliás, que neura do cacete é essa de que todo mundo tem que pesar 55kg, vestir 36 e ter 1,70? E ah! Tem que ser tudo isso sem ser mala de academia no Instagram, viu. Pega mal.
Ah, mas faça-me o favor. Nem de longe quero ser a tia moralista que fala que não pode julgar o amiguinho, mas sejamos coerentes. A sua crítica só dá um efeito: o de encheção de saco. Porque, quando senta-se pra conversar, a roupa que se usa não vale nada. Porque, quando anda na rua, o vestido que "ficou muito longo", a "combinação de roupa que não rolou" com uma "jaquetinha last season" por cima fazem parte de mais uma das zilhões de roupas que vão passar e ninguém vai dar a mínima.
A internet é uma maravilha. Você consegue se informar sobre sua amiga da época do colégio e sobre os conflitos da Síria em uma distância de dois clicks. Mas é, também, uma bosta, porque dá uma liberdade absurda pra gente imbecil abrir a boca (ou bater os dedos) e falar o que não deve.
Se a roupa da Fulana não te agrada, não use. Se o cabelo dela, no seu ponto de vista, é feio, não faça o mesmo com o seu. Se o blog dela tem conteúdo que não te agrada, não acesse. Se a loja dela "é cara e os produtos não prestam", não compre. Se ela "tem atitude de broaca filha da puta", não aja como ela. Se Fulana de Tal "copia coisa dos outros", não dê audiência.
Perder tempo criticando e se desgastando com o que você não gosta é coisa de gente idiota. Perder tempo julgando a roupa que Fulaninho e Fulaninha usaram é uma imbecilidade que eu queria poder ser capaz de exprimir em palavras. Mas não posso.
O mundo da moda é uma loucura. A gente vê calça neon apedrejada numa estação e endeusada na outra. A gente vê rosa-pastel-champagne como tendência no outono e como i-ni-mi-ga pro verão.
Mas, diz aí, se eu seguir essas tendências muda o que? E se eu, Giovanna Marques, dona de um guardarroupa repleto de regatas lisas e calças jeans do mesmo tom, não sou obrigada a utilizá-las, por que a menina que cria conteúdo pra internet é?
É um egocentrismo estrondoso achar que sua opinião na forma como alguém se veste, o que é uma coisa tão pequena, vai ser de alguma relevância.
A gente tá regredindo. Esses dias, andando com um amigo e vestindo meu combo Giovanna-regata-jeans-mocassim, ele disse que parece que eu uso uniforme. Perguntei qual era a diferença. Ele disse "nenhuma, só acho engraçado". E é, mesmo. Porque meus amigos saem com meninas que se arrumam tanto pra vê-los que eles até reparam. E eles são desatentos. Meus amigos saem com meninas que tem "estilo rocker mais romântico, sabe?", mas não sabem conversar.
E como meus amigos tem certa preguiça, quando encontram alguém que saiba bater papo sobre tudo, ficam assustados. E aí é preciso convencê-los de que isso não é sinônimo de homossexualidade, mas de falta de tempo pra perder com coisa que não faz diferença. Meus amigos levaram tempo pra entender que eu não uso frufru, mas não sou lésbica. Que eu tenho bom gosto, mas não tenho uma namorada.
Estereótipos, eu sei. "Você não devia ser amiga de gente assim, Gi".
Mas é aquilo que eu falei: eu valorizo o que faz diferença. Hoje, eles sabem com quem eu saio. E o que eles achavam antes não faz mais diferença. Então eu não ligo.
Pra começar esse diário de gratidão que, honestamente, está sendo escrito no domingo (porque essa semana está propensa a um grande número de reclamações), devo dizer: ouçam esta música. Prestem atenção na letra, nas entrelinhas, na alegria da platéia e na energia que ela transmite. E apenas então continuem lendo.
Camarada, viva a vida mais leve
Não deixe que ela escorregue e te cause mais dor
E amanheça brilhando mais forte
Que a estrela do norte que a noite entregou
Nessa última sexta-feira, dia 06 de Dezembro de 2013, fui ao último show d'O Teatro Mágico que espero ir este ano. Digo "espero" porque, só em 2013, fui em três shows da trupe - o que significa que fui ao show de sexta-feira sabendo até a setlist. Mas fui. Fui, porque tem hora que o coração começa a gritar por um pouco mais de arte, cor e vida. E quando o coração pede, tudo o que podemos fazer é obedecer. E obedeci com gosto, porque amo O Teatro Mágico, mesmo já tendo decorado a setlist.
Este foi o primeiro show deles pelo qual paguei pra entrar (a vida anda dura, cê sabe, né. Evento beneficente e com entrada por alimento é o que tá teno). E falei para meu amigo (que me acompanha em todos os shows) que "esse show tem que valer os quarenta e dois e vinte e cinco centavos que paguei"! Quer saber? Valeu o triplo. O quádruplo. E me senti uma imbecil por ter comparado sentimentos com valores.
Por que, Gi?
Bem, primeiro que eu não sabia a setlist. A segunda música já me surpreendeu. (Apesar d'eu ter gritado muito [muito!] com a primeira música de todos os shows, que diz que todos devemos "SEEEEEEEEEEMEAAAAAAAAAAAAR O AMOOOOOOOR!" que eram, inclusive, os dizeres da minha camiseta!)
E do nada, no meio do show, Fernando Anitelli (o grande!) pára e toca UMA PARTE QUE NÃO TINHA. Aquela mesma música que me fez chorar em meados de 2008. Aquela, que me uniu à uma prima com quem nunca havia tido contato. Aquela prima que, depois de passar quatro anos tomando sorvete com leite condensado comigo nos finais de ano, se converteu à ideologia rastafari e saiu de casa. Hoje não toma mais sorvete comigo. Hoje, tem um filho: uma parte que não tinha.
Do nada, no meio do show, o incrível Fernando Anitelli canta "Criado Mudo". Aquela que tá escrita na minha parede. E, depois, "Sina Nossa". Aquela que me fez chorar.
E se isso ainda não te convenceu do porquê d'eu ter sido uma imbecil de ter comparado valores com sentimentos, digo mais:
Porque vejo nos olhos vermelhos (aquela maquiagem deve arder pakas!) do Anitelli o sonho que ele construiu. A platéia compartilha da música livre, do pensamento livre, da vida livre. O povo não liga se erra a letra (e se errar, a gente canta errado também!), o povo não liga se muda o ritmo. A gente pula com groove, pula com voz e violão, fica quietinho nas músicas que quase não tem instrumento, inventa dança pra música que não tem dança. O público se sente parte d'O Teatro Mágico e eu enxergo isso nos olhos do Fernando, durante os shows.
Minhas pernas, na saída do Espaço Lux, pediam arrego. Pediam pra eu parar, sentar, tomar dois litros d'água e dormir por doze horas seguidas. No mínimo.
Em contrapartida, meu coração estava alegre, como sempre fica depois de um show d'O Teatro Mágico. Como fica quando algo é muito bom, nos mínimos detalhes, e emociona. Cada milímetro do meu corpo estava plenamente imerso numa felicidade sem tamanho, que havia sido causada pela delicadeza da grooveria do Serginho Carvalho. Pela precisão dos acordes do grandessíssimo Daniel Santiago. Pela lindeza do violino do Galllllllllldino. Pelos batuques certeiros do Rafa dos Santos. Pelas tecladas do Guilherme Ribeiro. Pelos movimentos delicados e expressivos das incríveis gêmeas maravilhosas, Nayara e Nathalia! E, é claro, pela lindeza da voz, das emocionantes composições, das hilárias atuações e da atenção que naquilo que crê que tem o Anitelli.
Que bom que fui em mais um espetáculo desses, que bom que faço parte dos Raros. Que bom que sou parte de um tudo numa coisa só.
:-)
E, não bastando este show de emoções na sexta-feira, hoje (domingo) tive a oportunidade de conhecer aquela parte da família que ninguém sabe o nome. Sabe, só? Que é primo do irmão do tio do avô do seu pai.
Eu esperei papo furado, gente mala, primo chato no celular no canto e coisa e tal. Não podia estar mais enganada.
Minha família (mesmo aquela parte do primo do irmão do tio do avô do meu pai) é gente fina pra caramba. São animados. Tem samba no pé. E na mão. No batuque. E dançam, cantam alto (e cantam música boa, ô). E fazem comida boa e tomam café fora de hora, também. Tem sorriso no rosto, as mais variadas cores, cabelos, cheiros e prioridades. Mas na hora de sentar pra contar história, a gente só repara quem vem de quem. É todo mundo igual. Tudo família, tudo Marques.
Eu sou Giovanna, do Fernando, que veio da Betinha...
No fim das contas, é todo mundo de Constância... Com uns anexos. Né?!
Que bom que tive essas surpresas maravilhosas. Que bom que a vida proporciona esses momentos pra gente pensar: que bom.
Quero entender o que passa na sua cabeça quando você lembra de mim. E eu sei que você lembra. Lembra, porque eu te dei aquele livro do Hemingway e você parece ter gostado: de vez em quando ainda me liga para compartilhar algo sobre. Lembra, porque o seu riso dá lugar ao silêncio quando você se entrega às saudades em meio às conversas. Lembra, porque eu também lembro de você e o coração sabe quando não deve mais lembrar.
E queria mesmo poder voltar no tempo pra te falar tudo o que eu devia ter dito e nunca consegui, porque céus!, você sempre me distraiu e eu trocava palavras por risadas e as conversas se tornavam intermináveis papos de cúmplices de algo que foi e escondiam tudo o que eu tinha pra dizer.
E como tinha.
Então, agora, depois de você já ter ido, de eu já ter te perdido, gostaria que você soubesse que quando você ainda estava aqui e as coisas ainda aconteciam, eu queria ter te dito que gosto (no presente do indicativo) do seu jeito, da sua voz e do que você diz. Que gosto das piadas, da infâmia, do mau gosto deslavado e do bom gosto surpreendente (porque afinal, disseram uma vez que só existem dois: o mau e o meu). Queria ter te dito que gosto (no presente do indicativo) de você desde a primeira vez que te ouvi falar. Mesmo que, naquela época, eu tivesse todos os motivos para não gostar.
Gostei de você esse tempo todo sem nem saber. E eu gostei quando você tomou coragem e contrariou a maioria. Gostei e continuo gostando quando você se põe a postos e assume uma posição em qualquer situação. Gostei até quando se posicionou e me disse não. Gostei ainda mais, aliás.
Queria ter te dito, mas precisei te esperar ir pra tomar coragem, que gosto de você desde quando você me abraçou sem nem me conhecer. Desde quando sorriu tão bonito quando me viu e eu era só uma menininha. Quando secou meu choro e me contou o segredo que nunca mais esqueci: “tá tudo bem não saber".
Mas não sei se quero que sejamos o que poderíamos ter sido. Nesta altura do campeonato, depois de você já ter ido, só consigo te lembrar das tantas coisas que eu queria ter dito, mas me acostumei a sentir e deixei passar até você ir para conseguir te dizer: destas coisas, destaco mais uma: só não gostei de você quando você foi.
Porque eu sei exatamente quando te perdi e fico tentando imaginar como será que as coisas teriam sido se eu tivesse feito diferente. Eu sei que fui eu. Dessa vez, diferentemente de quando eu gostei de você, eu sei o que tá acontecendo e não tenho dúvida alguma: a culpa foi minha. E fui eu quem te perdeu.
Existe uma remota possibilidade de que possamos ser amigos. Isso implicaria em coisas como almoços silenciosos e conversas meteorológicas. Precisaríamos esconder o melhor das nossas vidas para que não soasse como pretensão e passaríamos a vida lembrando do que poderíamos ter sido e nunca fomos, porque num dado momento decidi te contar o que deveria ter dito antes de você ir e nunca disse. Passaríamos a vida tentando criar algo que não nascemos para ser, porque, de fato, nascemos para não ser, mas para estarmos juntos – independente do termo ou convenção que nos unisse.
Para que fôssemos amigos, eu precisaria aceitar que não se pode arrumar o cabelo de amigos e que amigos conversam, de vez em quando, sobre o tempo. E eu precisaria aceitar que amigos não roubam beijos e não dividem abraços longos.
Desculpa vir até você, depois de você já ter ido, para te dizer todas essas coisas, mas acontece que eu percebi que também não podemos ser amigos e quero (no presente do indicativo) que você saiba que sempre serei (no futuro do presente – porque o sempre inclui o agora) apaixonada pelo que não fomos (no pretérito perfeito – porque assim o foi).
Parabéns pela voz, pela mente, pela música, pela alma que existe dentro desse corpo tão pequeno. Feliz aniversário, Maria Gadú, e muitos anos pra você. Muitos anos para alguém que, diferentemente do vinho, não precisou envelhecer para ser bom. Feliz, feliz e feliz, Gadú. Hoje, sobretudo, feliz aniversário. Todo dia, entretanto, feliz vida. Pra que esse sorriso estampe a sua música, que estampa você.
♥
O fim é belo e certo
Depende de como você vê
O novo, o credo
E a fé que você deposita em você
Every new beginning
Comes from some other beginning's end
Porque para que o novo chegue, é preciso terminar. E que bom que terminei chorando, porque assim consigo entender que as coisas valeram a pena, de certa forma. O stress se esvaiu em alegrias; as brigas viraram histórias; as caras feias viraram sorrisos e tudo o que pareceu ruim hoje só faz parte de uma grande choradeira coletiva.
Então sou grata por um final tão bom que fez com que eu chorasse e que me faz sentir falta. Sente-se falta apenas do que foi bom.
O Ensino Médio acabou.
Come on, life, I'm waiting for you ;)
Sabe o que eu queria agora, meu bem?
Sair, chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Nem me perguntasse nada, também
Que me oferecesse um colo, um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém
Meu amor
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Meu amor
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair
Adeus.
Dizem que só se sente saudade daquilo que é verdadeiramente bom.
E eu sinto sua falta, olha só. De um jeito ótimo.
E eu sinto sua falta, olha só. De um jeito ótimo.
[Que bom que eu tenho coisas boas das quais me lembrar ;)]
Esse é um post no formato de diário, quase como os que eu escrevia no início do blog. O que significa que você deve desconsiderar: - erros na pontuação/gramática; - nomes próprios não-fictícios; - irritações; - perda de foco. Obrigada.
A FUVEST é no domingo. Eu tô esperando por esse domingo desde o primeiro domingo do ano de 2013. O que nos leva de volta a Janeiro. Em Janeiro, no começo do ano, depois das listas de ano novo, dos muitos sorrisos e da enorme esperança, prometi para mim mesma que faria tudo o que fosse necessário para entrar na USP.
Em Janeiro, estudei algo como seis horas por dia para o vestibular. Eu estava de férias. Perdi um mês de férias. Eu poderia ter ido ao parque, lido livros, conhecido pessoas novas, voltado a correr. Abri mão disso tudo e estudei.
Em Fevereiro, na volta às aulas, foi o ápice: estudei e trabalhei. Então, para a alegria dazinimiga concorrente, eu estudava de madrugada. Até às 2h30min, para ser bem exata. Minha cabeça não aguentava, minha asma não aguentava, minha gastrite não aguentava e, em Abril, eu não aguentei.
Abri mão do meu dinheiro, do meu trabalho e fui estudar. Os estudos dobraram. Pra desespero dazinimiga concorrente, é claro.
E de Abril até sexta-feira passada, eu estudei. Todos os dias. E os dias em que não sentei para fazer exercícios e/ou assistir aulas, li livros, matérias e coisas relacionadas à tão esperada prova da Fundação Universitária para o Vestibular.
A impressão que eu tinha, ao acordar às 15 p'ras 6 todos os dias, era de que eu estava perdendo tempo. Acordar, tomar banho, fazer café, ir pra escola, passar 6 aulas na escola (porque, em Abril, eu já tinha estudado toda a matéria do Ensino Médio em mais de metade das disciplinas), pegar ônibus, voltar pra casa, fazer almoço, descansar 25 minutos (e contando!) e estudar por mais 6h. Cada dia mais, ao acordar às 15 pras 6, o meu tempo se esvaia pelas minhas mãos.
Queria, agora, poder dizer que realmente perdi tempo, mas pude recuperá-lo, porque sexta-feira passada tudo mudou. Mas nada mudou. Na realidade, não há o que ser mudado. É assim que funciona: você termina o Ensino Médio, entra na faculdade, se forma, arranja um emprego, casa, tem dois filhos e morre.
A questão que hoje, dois dias antes da FUVEST, estou cansada. Cansada. Além do medo estampado no meu rosto, estou exausta. Não aguento mais o peso das minhas costas, não aguento o peso da responsabilidade. Entrar em uma universidade pública virou um dever, deixou de ser minha opção. Abri mão de coisas demais e não passar significa que não só abri mão delas, mas que também as desperdicei.
É claro que não penso assim. E também tenho plena consciência de que não tenho capacidade de passar. Não sou burra. Não sou lenta. Tenho raciocínio lógico e sei as fórmulas de geometria na ponta da língua. A questão é que a prova pra entrar na USP exige muito mais do que isso. Exige mais tempo, mais esforço, mais força de vontade. E não tenho de onde tirar.
Hoje, dois dias antes da FUVEST, minha cabeça já não aguenta mais tentar atingir esse nível que a prova exige. Hoje, dois dias antes da FUVEST, vejo que, lá em Janeiro, errei. Eu deveria ter voltado a correr. Deveria ter dançado, saído com meus amigos, aproveitado os dias bonitos do verão.
Porque quer seja USP, quer seja UNESP, quer seja Metodis(ney)ta, preciso da minha saúde. Preciso que minhas costas não doam. Preciso ter paciência, preciso ter paz. E estas coisas sumiram quando hoje, ao acordar às 15 pras 6 da manhã, vi no visor do tablet que faltam dois dias pra FUVEST.
Passei um ano vivendo por uma prova e hoje, dois dias antes dela, não estou preocupada.
Eu não quero entrar na Universidade de São Paulo.
Eu quero conseguir dormir, sorrir, dançar, andar - tudo isso sem preocupação.
Porque, pra alegria dazinimiga concorrente, eu não aguento mais.
A FUVEST é no domingo. Eu tô esperando por esse domingo desde o primeiro domingo do ano de 2013. O que nos leva de volta a Janeiro. Em Janeiro, no começo do ano, depois das listas de ano novo, dos muitos sorrisos e da enorme esperança, prometi para mim mesma que faria tudo o que fosse necessário para entrar na USP.
Em Janeiro, estudei algo como seis horas por dia para o vestibular. Eu estava de férias. Perdi um mês de férias. Eu poderia ter ido ao parque, lido livros, conhecido pessoas novas, voltado a correr. Abri mão disso tudo e estudei.
Em Fevereiro, na volta às aulas, foi o ápice: estudei e trabalhei. Então, para a alegria dazinimiga concorrente, eu estudava de madrugada. Até às 2h30min, para ser bem exata. Minha cabeça não aguentava, minha asma não aguentava, minha gastrite não aguentava e, em Abril, eu não aguentei.
Abri mão do meu dinheiro, do meu trabalho e fui estudar. Os estudos dobraram. Pra desespero dazinimiga concorrente, é claro.
E de Abril até sexta-feira passada, eu estudei. Todos os dias. E os dias em que não sentei para fazer exercícios e/ou assistir aulas, li livros, matérias e coisas relacionadas à tão esperada prova da Fundação Universitária para o Vestibular.
A impressão que eu tinha, ao acordar às 15 p'ras 6 todos os dias, era de que eu estava perdendo tempo. Acordar, tomar banho, fazer café, ir pra escola, passar 6 aulas na escola (porque, em Abril, eu já tinha estudado toda a matéria do Ensino Médio em mais de metade das disciplinas), pegar ônibus, voltar pra casa, fazer almoço, descansar 25 minutos (e contando!) e estudar por mais 6h. Cada dia mais, ao acordar às 15 pras 6, o meu tempo se esvaia pelas minhas mãos.
Queria, agora, poder dizer que realmente perdi tempo, mas pude recuperá-lo, porque sexta-feira passada tudo mudou. Mas nada mudou. Na realidade, não há o que ser mudado. É assim que funciona: você termina o Ensino Médio, entra na faculdade, se forma, arranja um emprego, casa, tem dois filhos e morre.
A questão que hoje, dois dias antes da FUVEST, estou cansada. Cansada. Além do medo estampado no meu rosto, estou exausta. Não aguento mais o peso das minhas costas, não aguento o peso da responsabilidade. Entrar em uma universidade pública virou um dever, deixou de ser minha opção. Abri mão de coisas demais e não passar significa que não só abri mão delas, mas que também as desperdicei.
É claro que não penso assim. E também tenho plena consciência de que não tenho capacidade de passar. Não sou burra. Não sou lenta. Tenho raciocínio lógico e sei as fórmulas de geometria na ponta da língua. A questão é que a prova pra entrar na USP exige muito mais do que isso. Exige mais tempo, mais esforço, mais força de vontade. E não tenho de onde tirar.
Hoje, dois dias antes da FUVEST, minha cabeça já não aguenta mais tentar atingir esse nível que a prova exige. Hoje, dois dias antes da FUVEST, vejo que, lá em Janeiro, errei. Eu deveria ter voltado a correr. Deveria ter dançado, saído com meus amigos, aproveitado os dias bonitos do verão.
Porque quer seja USP, quer seja UNESP, quer seja Metodis(
Passei um ano vivendo por uma prova e hoje, dois dias antes dela, não estou preocupada.
Eu não quero entrar na Universidade de São Paulo.
Eu quero conseguir dormir, sorrir, dançar, andar - tudo isso sem preocupação.
Porque, pra alegria dazinimiga concorrente, eu não aguento mais.
Clique aqui e delicie-se com a interpretação mais bem feita da história desses programas de auditório. (Queria colocar o vídeo, mas a Globo não permite e deleta quaisquer manifestações de seus programas no YouTube. Bando de mala. rs)
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo
Que não têm
Pra quem vê a luz
E não ilumina suas mini-certezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar, fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Foto: Reprodução |
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo
Que não têm
Pra quem vê a luz
E não ilumina suas mini-certezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar, fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Um final de semana com emenda na segunda-feira estando 100% de molho foi o necessário pra me fazer agradecer oitocentas e vinte e quatro vezes, hoje, por estar só com dor de estômago.
Eu reclamo muito. Nossa. Tem hora que, ao falar, tenho vontade de parar e calar a boca. Porque eu sou contraditória, irritadiça e me estresso muito facilmente. E isso não são coisas das quais me orgulho.
Gosto de paz, de lugar calmo, de silêncio. Mas, em contrapartida, "por causa dessa maldita geração..." (desculpa esfarrapada, gente, eu sei, eu sei, eu sei... :( ), não consigo ficar, de fato, parada. Preciso pelo menos ler. E, se eu estiver num lugar tão calmo assim, não posso ler filosofia ou nada muito brando. Me faz dormir. Na praia, no sítio, no meio do mato, opto por ler aventuras eletrizantes!!!! Leio filosofia no metrô, porque o cochicho da galera e as crianças berrando fazem um som de fundo que me dá concentração. Esquisito? I kinda know that. De qualquer forma, assistam isto.
Enfim. Oh como perco o foco! Como pode?!
Fiquei o fim de semana todo estragada por causa de alguma-coisa-que-não-sei-o-quê que me deixou quase verde e mal conseguia levantar da cama. Quando muito, pra ir ao banheiro expelir secreções por todos os buracos do corpo humano. Disgusting, eu sei. A dor de cabeça era tanta que usei óculos de sol dentro de casa pra proteger os olhos da luminosidade.
Aí agora tô melhorando. A febre tá baixando, já tô quase conseguindo comer e tô acordando bem menos a noite. Mas aí vem uma semana cheia de coisas pra resolver, provas, entrega de trabalho e PIMBA: no fim de semana tem vestibular.
Com tudo isso, agradeço: sou grata por ter ficado doente na sexta, não na terça. Por ter melhorado antes das provas e dos vestibulares. Could've been worse.
(mas que tô com coceira pra reclamar.......... ah................ rs)
Eu reclamo muito. Nossa. Tem hora que, ao falar, tenho vontade de parar e calar a boca. Porque eu sou contraditória, irritadiça e me estresso muito facilmente. E isso não são coisas das quais me orgulho.
Gosto de paz, de lugar calmo, de silêncio. Mas, em contrapartida, "por causa dessa maldita geração..." (desculpa esfarrapada, gente, eu sei, eu sei, eu sei... :( ), não consigo ficar, de fato, parada. Preciso pelo menos ler. E, se eu estiver num lugar tão calmo assim, não posso ler filosofia ou nada muito brando. Me faz dormir. Na praia, no sítio, no meio do mato, opto por ler aventuras eletrizantes!!!! Leio filosofia no metrô, porque o cochicho da galera e as crianças berrando fazem um som de fundo que me dá concentração. Esquisito? I kinda know that. De qualquer forma, assistam isto.
Enfim. Oh como perco o foco! Como pode?!
Fiquei o fim de semana todo estragada por causa de alguma-coisa-que-não-sei-o-quê que me deixou quase verde e mal conseguia levantar da cama. Quando muito, pra ir ao banheiro expelir secreções por todos os buracos do corpo humano. Disgusting, eu sei. A dor de cabeça era tanta que usei óculos de sol dentro de casa pra proteger os olhos da luminosidade.
Aí agora tô melhorando. A febre tá baixando, já tô quase conseguindo comer e tô acordando bem menos a noite. Mas aí vem uma semana cheia de coisas pra resolver, provas, entrega de trabalho e PIMBA: no fim de semana tem vestibular.
Com tudo isso, agradeço: sou grata por ter ficado doente na sexta, não na terça. Por ter melhorado antes das provas e dos vestibulares. Could've been worse.
(mas que tô com coceira pra reclamar.......... ah................ rs)
Obrigada, pai. Pela companhia, pelas risadas, pelos aprendizados. Por existir e ser você, mesmo que você ser você signifique estar longe, às vezes.
Te amo.
♡
Te amo.
♡
Aprender com o que dá errado. Tirar, da frustração, orgulho próprio: "fiz o que pude".
Passou ENEM. Falta FUVEST, falta UNESP. Ainda não é tempo de baixar armas.
But, so far, I know exactly what I shouldn't have done. One of this things surely is: I shouldn't have studied so hard.
Fiz minha parte ;-)
Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz...
(E eu, com certeza, não estou falando de geometria ;-))
Eu tinha tanta, tanta, tanta coisa pra dizer...
Feliz aniversário.
♥
I'm addicted to you
Don't you know that you're toxic?
And I love what you do
Don't you know that you're toxic?
"A escuridão, as trevas desesperadas, é esse o círculo terrível da vida do dia-a-dia. Por que é que uma pessoa se levanta de manhã, come, bebe e se deita outra vez? A criança, o selvagem, o jovem saudável, o animal não padecem sob a rotina deste círculo de coisas e atividades indiferentes. Aquele a quem os pensamentos não atormentam, alegra-se com o levantar pela manhã e com o comer e o beber, acha que é o suficiente e não quer outra coisa.
Mas quem viu esta naturalidade perder-se, procura no decurso do dia, ansioso e desperto, os momentos da verdadeira vida cujas cintilações o tornam feliz e que apagam a sensação de que o tempo reúne em si todos os pensamentos relativos ao sentido e ao objetivo de tudo. Podem chamar a esses momentos, momentos criadores, porque parece que trazem a sensação de união com o criador, porque se sente tudo como desejado, mesmo que seja obra do acaso. É aquilo a que os místicos chamam união com Deus. Talvez seja a luz muito clara desses momentos que faz parecer tudo tão escuro, talvez a libertadora e maravilhosa leveza desses momentos faça sentir o resto da vida tão pesada, pegajosa e opressiva. Não sei, não aprofundei muito o pensamento e a tirada filosófica. Mas sei que se há bem-aventurança e um paraíso tem de ser uma duração incólume de tais momentos, e se se pode obter esta felicidade pela dor e pela sublimação na dor, não há nenhuma dor que justifique a fuga."
(Hermann Hesse)
Mas quem viu esta naturalidade perder-se, procura no decurso do dia, ansioso e desperto, os momentos da verdadeira vida cujas cintilações o tornam feliz e que apagam a sensação de que o tempo reúne em si todos os pensamentos relativos ao sentido e ao objetivo de tudo. Podem chamar a esses momentos, momentos criadores, porque parece que trazem a sensação de união com o criador, porque se sente tudo como desejado, mesmo que seja obra do acaso. É aquilo a que os místicos chamam união com Deus. Talvez seja a luz muito clara desses momentos que faz parecer tudo tão escuro, talvez a libertadora e maravilhosa leveza desses momentos faça sentir o resto da vida tão pesada, pegajosa e opressiva. Não sei, não aprofundei muito o pensamento e a tirada filosófica. Mas sei que se há bem-aventurança e um paraíso tem de ser uma duração incólume de tais momentos, e se se pode obter esta felicidade pela dor e pela sublimação na dor, não há nenhuma dor que justifique a fuga."
(Hermann Hesse)
Ser amigo é fazer. Discutir, entender, botar a mão na massa, ultrapassar limites, presentear.
Morei em São Paulo até 2009, quando me mudei pra Santo André. Nesses quatro anos, perdi contato com tantos amigos para sempre que este termo ["para sempre"] foi incluído na física quântica, naquela loucura de que o ontem, hoje e amanhã são uma coisa só perdida num espaço tempo que não se sabe quando e.........................................................
(...)
Enfim.
Poucas pessoas ficaram comigo. E sou infinitamente grata por elas.
Porque este tipo de amizade tá contida no abraço que se tem depois de um dia cansativo pra todo mundo.
Aqui vai, portanto, um aviso de que faço o que for preciso e o que puder para ajudar a melhorar a vida de quem amo. E amo muito aqueles que escolhi para serem meus amigos.
Aqueles com quem divido tudo o que for importante, o que for detalhe, o que estiver escondido, o que não quero falar. Amigos que sabem o que não quero dizer e pra quem eu não digo o que deveria ser dito, porque já se sabe no olhar.
Sou grata pelos meus amigos.
:-)
Morei em São Paulo até 2009, quando me mudei pra Santo André. Nesses quatro anos, perdi contato com tantos amigos para sempre que este termo ["para sempre"] foi incluído na física quântica, naquela loucura de que o ontem, hoje e amanhã são uma coisa só perdida num espaço tempo que não se sabe quando e.........................................................
(...)
Enfim.
Poucas pessoas ficaram comigo. E sou infinitamente grata por elas.
Porque este tipo de amizade tá contida no abraço que se tem depois de um dia cansativo pra todo mundo.
No one could ever know me
No one could ever see me
Seems you're the only one who knows
What's like to be me
Someone to face the day with
Make it through all the rest with
Someone I'll always laugh with
Even at my worst I'm best with you
It's like you're always stuck in second gear
When it hasn't been your day
Your week, your month
Or even your year...
When it hasn't been your day
Your week, your month
Or even your year...
E não cabem em palavras o tanto que agradeço por poder ser útil.
Aqui vai, portanto, um aviso de que faço o que for preciso e o que puder para ajudar a melhorar a vida de quem amo. E amo muito aqueles que escolhi para serem meus amigos.
Aqueles com quem divido tudo o que for importante, o que for detalhe, o que estiver escondido, o que não quero falar. Amigos que sabem o que não quero dizer e pra quem eu não digo o que deveria ser dito, porque já se sabe no olhar.
Sou grata pelos meus amigos.
:-)
A última vez que entrei no salão foi em julho deste ano. A cabeleireira lavou meu cabelo com aqueles xampus super hiper mega adstringentes que tiram até sujeiras de quatro carnavais passados e, obviamente, quase metade da química que existe nos fios.
Sou refém das progressivas da vida desde 2008, quando minha avó, ao ceder às minhas inúmeras pressões emocionais para ficar lisíssima, usou um produto a base de guanidina no meu cabelo - onde já tinha amônia. Você aí que vai ao salão deve imaginar o que aconteceu: caiu. Meu cabelo fritou e caiu! O cabelo, que estava na cintura, acabou no ombro, como palha.
Desde então, venho usando a desculpa de estar "hidratando" o cabelo para fazer progressiva bi, tri e mensalmente. E aí, neste dia em questão, quando a cabeleireira lavou meu cabelo com o xampu super-limpante, meus cabelos cachearam completamente. Como eu não via há 5 anos. E ela disse: "Puts! Tá muito cacheado. Dá até pra jogar uma hidratação e deixar naturalíssimo, se você quiser... E aí?". Olhei os cachinhos. E lembrei do porquê d'eu ter alisado: porque todas as minhas amigas tinham cabelo liso. Minha mãe tem cabelo liso. O cabelo da minha avó é cortado todo torto, porque é tão liso que escorre pelo rosto e ela quer volume. Alisei o cabelo, porque eu era diferente de todo mundo.
Lembrei disso depois da pergunta da Lis (a cabeleireira). Fiquei um tempo olhando pro espelho. Meu primeiro impulso foi engolir o nó que grudou na garganta. Em seguida, falei: "vai, alisa logo antes que eu desista!".
Cheguei em casa e, com o resultado, fiquei desanimadíssima. Ficou esquisito.
Tava tão acostumada a ir, sentar, fazer, ir embora e continuar a vida que esqueci do porquê estar fazendo aquilo. Era tão natural que tava tudo bem ficar cinco anos no mesmo hábito de alisar os cabelos, sendo que eu já tinha entendido que o fato do meu cabelo estar igual ao de todo mundo não mudava que eu continuava sendo diferente de todo mundo que tava ao meu redor.
E aquela foi a última vez que eu fiz uma escova progressiva, chapinha ou qualquer coisa assim. O efeito da química demora alguns meses pra passar e agora tá saindo. E sempre que eu lavo o cabelo, paro pra pensar quantas "progressivas" existem na minha vida. Quantas coisas eu faço há tanto tempo no piloto automático que já se tornaram parte de mim - mesmo que não sejam.
Quando os cachos começaram a aparecer, lembrei que as características externas não mudaram que sempre fui a mais desarrumada do grupo, mas a mais antenada. A que nunca tava com a "maquiagem adequada pra situação" (até porque eu aprendi que base e pó são coisas diferentes só ano passado), mas sempre tava na roda, porque sabia o que falar. Eu nunca soube me vestir bem, mas sei conversar sobre qualquer coisa.
Meu diferencial nunca foi a primeira impressão, sempre foi a surpresa que vinha depois.
Tô acostumada a ouvir que "você tem cara de nerd, não sabia que podia ser engraçada...", junto com os eventuais "seu sorriso é lindo, só podia dar uma reforçada com um batom mais forte..."
Puxa vida! Não direi que me esforço: seria mentira. Tenho dezenas de itens de maquiagens, mas não sou do tipo que usa uma maquiagem diferente pra cada situação. Raramente serei vista com coisas muito trabalhadas. Não tenho paciência.
Entretanto, aprendi há algum tempo que sou diferente das outras pessoas. E mesmo aquelas que parecem ser todas iguais, têm dentro de si suas diferenças, também. Porque cada um tem uma razão pra fazer cada coisa. Aprendi a admirar e gostar dessas blogaayyyyyraaassss de moda. De verdade! Elas trazem pra meninas tanta auto-estima e auto-confiança que mereciam um abraço. Perdi as contas de quantos "você me ajudou a me sentir bonita!" já li em comentário do YouTube dessas b/vlooogaaayyraasss.
O importante é que a gente consiga se olhar no espelho e entender o porquê de fazer o que faz. Vale muito mais a pena do que se pegar sentada numa cadeira de salão, encarando o espelho e tentando entender a razão pela qual um cabelo liso é tão necessário assim. E pior: não encontrar.
Agora sei que não importa como tá meu cabelo. Se tá liso, cacheado, mesclado, ó do borogodó. Chapinha, secador, baby-liss, grampo, trança... Tem tanta coisa que dá pra arrumar. Tenho tentado colocar significado e razão no que eu faço.
E se o cabelo tá cacheado, natural e eu tô bem com isso, tá ótimo. É diferente de quase todo mundo, eu sei. Dizem que não é tão bonito, eu sei - apesar de discordar. Dá um trabalho lascado, eu também sei.
Mas tá assim, porque eu escolhi que ficasse. E minhas escolhas, assumo. E cuido para que não caiam na rotina. E me permito mudar.
Por mais que no meio do caminho apareçam oportunidades que façam com que as mudanças sejam dolorosas. Mesmo que as mudanças signifiquem abrir mão de coisas [e não falo necessariamente de cabelo, neste momento]. Mesmo que signifiquem que o tempo será menor. Até se significarem adiar algumas outras coisas.
Tudo bem. Toda transição é dolorida. Mas, se tem porquê, faz sentido. E, se faz sentido, tem razão. E, se tem razão, dá pra correr atrás.
Encontrei o x desta questão: é ir atrás de significado. Coisas que fujam da rotina, dos padrões, do que está tabelado e protocolado. "Fazer porque tem que fazer" é um saco, mas é a vida de gente grande. E, meu Deus, deixemos para ser gente grande só no trabalho. Na vida, no cabelo, na roupa, no esmalte, no conhecimento: sejamos nós mesmos. Gente Grande faz o que tem que fazer. Gente de verdade faz o que gosta. E Gente Grande não sabe porque faz o que faz (tá aí a razão das Campanhas de Incentivo Corporativas). Gente de verdade, sabe. E faz feliz ;-) [mesmo sem campanha].
♥
Sou refém das progressivas da vida desde 2008, quando minha avó, ao ceder às minhas inúmeras pressões emocionais para ficar lisíssima, usou um produto a base de guanidina no meu cabelo - onde já tinha amônia. Você aí que vai ao salão deve imaginar o que aconteceu: caiu. Meu cabelo fritou e caiu! O cabelo, que estava na cintura, acabou no ombro, como palha.
Desde então, venho usando a desculpa de estar "hidratando" o cabelo para fazer progressiva bi, tri e mensalmente. E aí, neste dia em questão, quando a cabeleireira lavou meu cabelo com o xampu super-limpante, meus cabelos cachearam completamente. Como eu não via há 5 anos. E ela disse: "Puts! Tá muito cacheado. Dá até pra jogar uma hidratação e deixar naturalíssimo, se você quiser... E aí?". Olhei os cachinhos. E lembrei do porquê d'eu ter alisado: porque todas as minhas amigas tinham cabelo liso. Minha mãe tem cabelo liso. O cabelo da minha avó é cortado todo torto, porque é tão liso que escorre pelo rosto e ela quer volume. Alisei o cabelo, porque eu era diferente de todo mundo.
Lembrei disso depois da pergunta da Lis (a cabeleireira). Fiquei um tempo olhando pro espelho. Meu primeiro impulso foi engolir o nó que grudou na garganta. Em seguida, falei: "vai, alisa logo antes que eu desista!".
Cheguei em casa e, com o resultado, fiquei desanimadíssima. Ficou esquisito.
Tava tão acostumada a ir, sentar, fazer, ir embora e continuar a vida que esqueci do porquê estar fazendo aquilo. Era tão natural que tava tudo bem ficar cinco anos no mesmo hábito de alisar os cabelos, sendo que eu já tinha entendido que o fato do meu cabelo estar igual ao de todo mundo não mudava que eu continuava sendo diferente de todo mundo que tava ao meu redor.
E aquela foi a última vez que eu fiz uma escova progressiva, chapinha ou qualquer coisa assim. O efeito da química demora alguns meses pra passar e agora tá saindo. E sempre que eu lavo o cabelo, paro pra pensar quantas "progressivas" existem na minha vida. Quantas coisas eu faço há tanto tempo no piloto automático que já se tornaram parte de mim - mesmo que não sejam.
Quando os cachos começaram a aparecer, lembrei que as características externas não mudaram que sempre fui a mais desarrumada do grupo, mas a mais antenada. A que nunca tava com a "maquiagem adequada pra situação" (até porque eu aprendi que base e pó são coisas diferentes só ano passado), mas sempre tava na roda, porque sabia o que falar. Eu nunca soube me vestir bem, mas sei conversar sobre qualquer coisa.
Meu diferencial nunca foi a primeira impressão, sempre foi a surpresa que vinha depois.
Tô acostumada a ouvir que "você tem cara de nerd, não sabia que podia ser engraçada...", junto com os eventuais "seu sorriso é lindo, só podia dar uma reforçada com um batom mais forte..."
Puxa vida! Não direi que me esforço: seria mentira. Tenho dezenas de itens de maquiagens, mas não sou do tipo que usa uma maquiagem diferente pra cada situação. Raramente serei vista com coisas muito trabalhadas. Não tenho paciência.
Entretanto, aprendi há algum tempo que sou diferente das outras pessoas. E mesmo aquelas que parecem ser todas iguais, têm dentro de si suas diferenças, também. Porque cada um tem uma razão pra fazer cada coisa. Aprendi a admirar e gostar dessas blogaayyyyyraaassss de moda. De verdade! Elas trazem pra meninas tanta auto-estima e auto-confiança que mereciam um abraço. Perdi as contas de quantos "você me ajudou a me sentir bonita!" já li em comentário do YouTube dessas b/vlooogaaayyraasss.
O importante é que a gente consiga se olhar no espelho e entender o porquê de fazer o que faz. Vale muito mais a pena do que se pegar sentada numa cadeira de salão, encarando o espelho e tentando entender a razão pela qual um cabelo liso é tão necessário assim. E pior: não encontrar.
Agora sei que não importa como tá meu cabelo. Se tá liso, cacheado, mesclado, ó do borogodó. Chapinha, secador, baby-liss, grampo, trança... Tem tanta coisa que dá pra arrumar. Tenho tentado colocar significado e razão no que eu faço.
E se o cabelo tá cacheado, natural e eu tô bem com isso, tá ótimo. É diferente de quase todo mundo, eu sei. Dizem que não é tão bonito, eu sei - apesar de discordar. Dá um trabalho lascado, eu também sei.
Mas tá assim, porque eu escolhi que ficasse. E minhas escolhas, assumo. E cuido para que não caiam na rotina. E me permito mudar.
Por mais que no meio do caminho apareçam oportunidades que façam com que as mudanças sejam dolorosas. Mesmo que as mudanças signifiquem abrir mão de coisas [e não falo necessariamente de cabelo, neste momento]. Mesmo que signifiquem que o tempo será menor. Até se significarem adiar algumas outras coisas.
Tudo bem. Toda transição é dolorida. Mas, se tem porquê, faz sentido. E, se faz sentido, tem razão. E, se tem razão, dá pra correr atrás.
Encontrei o x desta questão: é ir atrás de significado. Coisas que fujam da rotina, dos padrões, do que está tabelado e protocolado. "Fazer porque tem que fazer" é um saco, mas é a vida de gente grande. E, meu Deus, deixemos para ser gente grande só no trabalho. Na vida, no cabelo, na roupa, no esmalte, no conhecimento: sejamos nós mesmos. Gente Grande faz o que tem que fazer. Gente de verdade faz o que gosta. E Gente Grande não sabe porque faz o que faz (tá aí a razão das Campanhas de Incentivo Corporativas). Gente de verdade, sabe. E faz feliz ;-) [mesmo sem campanha].
♥
Sabe quando cê tá (como diz a Rita Lee) zappeando pelas #interwebs e encontra um bang tão TCHÃN que tua cabeça samba de tanto gritar: "Como não pensei nisso antes????"? Pois bem!
Tava lá no blog da Lu e aí ela compartilhou uma coisa ultra bacana (como tudo o que tem naquele bróg): um Tumblr só com Playlists: o Seis Músicas ♥
São playlists sempre compostas por Seis Músicas, mas super bem escolhidas. Tem umas playlists sensacionais, como a Seis Músicas Pra Andar de Táxi, que tem uns clássicos da música brega brasileira, que nada mais são do que aquelas coisas que a gente cantarola na cabeça em almoço de família.
Tem Seis Músicas Pra Amar o Seu Corpo que fazem a cabeça girar e dançar c'as banha, sem as banha, do jeito que tiver, do jeito que der! Delícia! ☺
É muuutcho bacana, dá vontade de fazer cada uma das coisas indicadas pelas tais playlists (menos academia, porque tenho preguiça :-P)
Tava lá no blog da Lu e aí ela compartilhou uma coisa ultra bacana (como tudo o que tem naquele bróg): um Tumblr só com Playlists: o Seis Músicas ♥
São playlists sempre compostas por Seis Músicas, mas super bem escolhidas. Tem umas playlists sensacionais, como a Seis Músicas Pra Andar de Táxi, que tem uns clássicos da música brega brasileira, que nada mais são do que aquelas coisas que a gente cantarola na cabeça em almoço de família.
Tem Seis Músicas Pra Amar o Seu Corpo que fazem a cabeça girar e dançar c'as banha, sem as banha, do jeito que tiver, do jeito que der! Delícia! ☺
É muuutcho bacana, dá vontade de fazer cada uma das coisas indicadas pelas tais playlists (menos academia, porque tenho preguiça :-P)
Eu não quero me colocar num patamar acima. Não quero dizer "essa merda de geração que só se preocupa com o que é idiota...". Não quero entrar no discurso piegas e idiota de que "você precisa estudar pra ser alguém na vida!!!!!!". Afinal, o que é ser alguém, pelo amor de Deus? Não é isso que somos? Alguém? É o mínimo, creio eu. E onde é esta tal de "Vida" - onde precisamos chegar para sermos Alguém dentro dela?
Enfim.
Enfim.
...
Se tá tudo dominado
pelo amor, então
tá tudo bem agora.
♥
Que semana conturbada. Quanto mais próximos estamos do vestibular, mais conturbadas nossas vidas se tornam - é esta a regra.
Adolescentes tendem a fazer bobagens. Estudos comprovam que esta é a fase na qual temos o "direito genético" de cagar pra tudo. Desrespeitar regra, ultrapassar limite: tá tudo no pacote. Faz parte.
Entretanto, não sou assim. Nunca fui. E eu sei que não sou a única. (Graças a Deus!)
E nunca agradeci tanto por não ser assim. E continuo agradecendo: obrigada, Deus, por me dar juízo, norte, noção, responsabilidades, coerência, destreza. Essas coisas que não são de adolescentes. OBRIGADA.
Porque precisar ver e lidar com o efeito disso nas pessoas que eu gosto nunca foi fácil. E ultimamente têm piorado muito mais rápido do que posso digerir...
A gratidão, portanto, é por ser diferente. Por saber entender as diferenças e tentar ajudar até onde dá. Sou grata por diferir entre o certo e o errado. Sou grata por compreender que o melhor pra mim tá em coisas tão simples que custam quase nada - ou não custam. Mas valem. Abraços, amigos, cultura. Literatura. Arte.
Sou grata por não precisar de nada que me faça mal. Sou grata por precisar de pouco. Sou grata por ter o que eu preciso, por ter força e determinação pra ir atrás do que desejo. Sou grata por ser feliz, ainda - e que perpetue-se.
:-)
Menina , amanhã de manhã
quando a gente acordar
quero te dizer que a felicidade vai
desabar sobre os homens, vai
desabar sobre os homens, vai
desabar sobre os homens.
Na hora ninguém escapa
de baixo da cama ninguém se esconde
e a felicidade vai
desabar sobre os homens, vai!
Menina, ela mete medo
menina, ela fecha a roda
menina, não tem saída
de cima, de banda ou de lado.
Menina, olhe pra frente
menina, todo cuidado
não queira dormir no ponto
segure o jogo
atenção!