espero que dois mil e quinze seja gentil. dois mil e catorze passou tão rápido que mal deu tempo de fazer coisa alguma. passou rápido, mas tudo aconteceu. a copa. e teve. o 7x1. as eleições. todo mundo morreu - das amizades, por causa das eleições, até o chaves (céus!). a banda do mar aconteceu. e os shows no sesc sp (que ninguém...
essa foto é da Vanessa, lá do grupo do facebook! :) conheci o teatro mágico pelas minhas tias e primas. família Marques tem veia musical, ponto final. com menos de dez anos, ouvia que "só enquanto elas respirassem, se lembrariam de mim": sou sobrinha caçula. eu era criança. as cores, as caras e bocas do vocalista, o som do violino, o palhaço gordo...
uma música que me lembra um momento bom: vou deixar a vida me levar pra onde ela quiser ... mas deixa a noite terminar! :) era 01.11, chuva torrencial atacou sampa depois de um longo período de estiagem (fiquei sem água em casa. brigada, Alckmin!) chegou bem na hora do show do Skank. e a gente dançou na chuva, porque a vida...
três desejos:• fé em deus; • muita saúde; • um pouco de amor a quem lhe quer bem =) ...
hoje eu cansei de saudadee vou mandar te trazer nem que precisem mais de mil cavalos brancospra te convencernessa espera eu te guardo numa redoma de cetimque eu teci enquanto cantava naquele dia em que eu te conheci ...
Desci pra jantar e não tinha janta. Fui comer sozinha. Isso é horrível! Essa coisa de sentar na mesa ainda posta, com uma peça do jogo americano na mesa, um prato, um garfo, uma faca, um copo cheio de suco de uva. Um de tudo. E aí começo a comer, e pensar. Não sei se já citei - tenho certeza que já, eu...
trabalho nesse lugar há pouco menos de um ano. gosto daqui. é calmo. livre. o trabalho não pesa, converso com gente, em sua maioria, feliz; posso cantar e ouço música o dia inteiro.às vezes, canso. às vezes, cogito se não seria melhor sair daqui pra ir pra um lugar dentro da minha área, com números, cálculos, pessoas engravatas, saia lápis e salto 15....
um beijoQue tivesse um blueIsto éImitasse felizA delicadeza, a suaAssim como um tropeçoQue mergulha surdamenteNo reino expressoDo prazerEspio sem um aiAs evoluções do teu confrontoÀ minha sombraDesde a escolhaDebruçada no menu;Um peixe grelhadoUm namoradoUma água sem gásDe decolagem:Leitor ensurdecidoTalvez embebecido"ao sucesso"diria meu censor"à escuta"diria meu amorsempre em bluemas era um blue feliz. [acc] ...
Corro o risco de usar muitos neologismos quando falo de você. Corro o risco de falar sempre de como somos clichês ambulantes preocupadíssimos em não sermos meros instrumentos sociais que são manipulados como todas as outras pessoas - nada mais do que mais dois no meio da grande massa. Corro o risco de citar Caetano, Gil, Gal, Zizi, Smiths. Corro o risco de...
Dos dias que a gente amanhece bem, até olhar pro relógio: trinta de setembro. De 2011 pra cá, o bimestre setembro-outubro é sempre um show de horrores. A Gastriste dá às caras, a Asma ataca e não me deixa subir escadas, a Sinusite se mostra presente em meio às noites insones, enfim, uma avalanche de sintomas ruins. E tudo começa no mesmo dia...
O Filipe Catto tem uma música chamada "saga": é forte, bonita, composição de um lirismo inigualável e melodia de uma sonoridade tão agradável que poderia ouvi-la repetidas vezes sem me cansar. A música tem entre quatro e cinco minutos, mas o que me aperta (e liberta, de certa forma) o peito são os segundos iniciais.
Andei
depressa
para
não
rever
meus
passos
Andei
depressa
para
não
rever
meus
passos
Andei
depressa
para
não
rever
meus
passos
Andei
depressa
para
não
rever
meus
passos
Andei depressa para não rever meus passos.
Não sei porquê, mas dos meus pés à cabeça parece passar um fio de nylon que puxa minha emoção e meu fôlego sempre que essas palavras são pronunciadas: são tão verdadeiras. Eu ando. Corro. Voaria, se fosse possível, porque não quero rever meus passos.
Numa insaciável ânsia por dias melhores, esmago o cotidiano com as preocupações, divagações, devaneios (cada vez mais aparentes) e baldes de anseios e receios (que não perco com a luz do dia).
Ando cansada de tudo. Um clichê, uma verdade, uma poesia (se você for muito otimista), um estilo de vida: ando cansada de tudo. Cansaço de quem acorda cedo, pega ônibus, trabalha, cozinha, come, deita, assiste alguma coisa, lê alguma coisa, é vencido pelo tal cansaço, fecha os olhos, mas não descansa. Dorme, mas acorda com o peso nas costas, a cabeça que dói, o peito que aperta, a saudade de tudo. Tem coisa pior.
Às vezes me pego pensando em todas as coisas que não importam. E tem tantas que importam e sobre as quais não podemos fazer nada porque diariamente nos jogam baldes de situações inúteis e constatações óbvias e mais inúteis do que as situações supracitadas e a vida passa e a gente nem vê.
Quando comecei a escrever isso aqui me passou pela cabeça dizer como ando irritada, brava, querendo que o mundo imploda e, depois, se sobrarem cacos, exploda tudo o que sobrar. E que não sobre um caco - nem eu mesma pra contar história. E que história, meu Deus, num país que ninguém é respeitado, que candidato a presidência (um puta cargo político que teoricamente te põe nos bastidores E no palco final do grande show de horrores que é a nossa sociedade) pode fazer piada em debate e virar a sensação entre uma juventude (que, ao contrário do clichê de Wasted Youth, sabe muito bem para o quê veio) cheia de sonhos. Sabem para o quê vieram, mas continuam jovens, esperançosos, ingênuos. E não sei se estou amarga (uma amiga disse que estou, mas não botei muita fé nela também): não consigo ver nada desta forma.
A gente perdeu a força. Quem roubou nossa coragem, Renato? Descobriu?
Mas decidi que não, que não ia falar da impotência, da vergonha e da pobreza imponente em cada esquina. E essa decisão foi inútil, porque não tem o que ser dito - ou feito - que não envolva essa falta de cor que permeia o ar do meu dia-a-dia.
Alguém me diz: tô ficando chata, amarga mesmo ou irritadiça a toa? É efeito colateral do remédio? Ou tá tudo bugado, mesmo? Ou o mundo tá mesmo correndo de desespero e screaming its balls off pra tentar sair dessa loucura - sem sucesso?
E esses dias andam feios. A primavera começou ontem (e deu um "até breve" pro nosso falso inverno SP 35ºC) e nem as flores têm melhorado meu humor. As begônias do meu quarto murcharam, tão rebeldes que sempre foram! No fim das contas, paro no fim do dia, vencida pelo cansaço, e peço a Deus um pouco mais de paciência. E paz no coração das pessoas, sempre tão cara-fechadas, também vencidas pelo cansaço, pela exploração, pela falta de vontade. Cansada dos atendimentos irritantes dos telecentros, da cara-feia dos baristas, dos chefes mal educados, da vida cada vez mais cara, das filas cada vez maiores, dos impostos cada vez mais altos, dos salários parando de aumentar, do entretenimento cada vez mais caro, dos prazeres cada vez mais curtos, dos sacrifícios cada vez maiores.
A vida tá meia-boca pra todo mundo. Será que isso tem cura?
- do "Outras Vidas Que Não a Minha", Emmanuel Carrère.
Ando cansada de tudo. Um clichê, uma verdade, uma poesia (se você for muito otimista), um estilo de vida: ando cansada de tudo. Cansaço de quem acorda cedo, pega ônibus, trabalha, cozinha, come, deita, assiste alguma coisa, lê alguma coisa, é vencido pelo tal cansaço, fecha os olhos, mas não descansa. Dorme, mas acorda com o peso nas costas, a cabeça que dói, o peito que aperta, a saudade de tudo. Tem coisa pior.
Às vezes me pego pensando em todas as coisas que não importam. E tem tantas que importam e sobre as quais não podemos fazer nada porque diariamente nos jogam baldes de situações inúteis e constatações óbvias e mais inúteis do que as situações supracitadas e a vida passa e a gente nem vê.
Quando comecei a escrever isso aqui me passou pela cabeça dizer como ando irritada, brava, querendo que o mundo imploda e, depois, se sobrarem cacos, exploda tudo o que sobrar. E que não sobre um caco - nem eu mesma pra contar história. E que história, meu Deus, num país que ninguém é respeitado, que candidato a presidência (um puta cargo político que teoricamente te põe nos bastidores E no palco final do grande show de horrores que é a nossa sociedade) pode fazer piada em debate e virar a sensação entre uma juventude (que, ao contrário do clichê de Wasted Youth, sabe muito bem para o quê veio) cheia de sonhos. Sabem para o quê vieram, mas continuam jovens, esperançosos, ingênuos. E não sei se estou amarga (uma amiga disse que estou, mas não botei muita fé nela também): não consigo ver nada desta forma.
A gente perdeu a força. Quem roubou nossa coragem, Renato? Descobriu?
Mas decidi que não, que não ia falar da impotência, da vergonha e da pobreza imponente em cada esquina. E essa decisão foi inútil, porque não tem o que ser dito - ou feito - que não envolva essa falta de cor que permeia o ar do meu dia-a-dia.
Alguém me diz: tô ficando chata, amarga mesmo ou irritadiça a toa? É efeito colateral do remédio? Ou tá tudo bugado, mesmo? Ou o mundo tá mesmo correndo de desespero e screaming its balls off pra tentar sair dessa loucura - sem sucesso?
E esses dias andam feios. A primavera começou ontem (e deu um "até breve" pro nosso falso inverno SP 35ºC) e nem as flores têm melhorado meu humor. As begônias do meu quarto murcharam, tão rebeldes que sempre foram! No fim das contas, paro no fim do dia, vencida pelo cansaço, e peço a Deus um pouco mais de paciência. E paz no coração das pessoas, sempre tão cara-fechadas, também vencidas pelo cansaço, pela exploração, pela falta de vontade. Cansada dos atendimentos irritantes dos telecentros, da cara-feia dos baristas, dos chefes mal educados, da vida cada vez mais cara, das filas cada vez maiores, dos impostos cada vez mais altos, dos salários parando de aumentar, do entretenimento cada vez mais caro, dos prazeres cada vez mais curtos, dos sacrifícios cada vez maiores.
A vida tá meia-boca pra todo mundo. Será que isso tem cura?
e há tempos são os jovens que adoecem
e há tempos o encanto está ausente
e há ferrugem nos sorrisos
e só o acaso estende os braços à quem procura
abrigo
e
proteção
E sobre o título:
sei do escândalo e eles tem razão quando vem dizerque eu não sei medirnem tempo e nem medo[...]ora se não sou euquem mais vai decidiro que é bom pra mimdispenso a previsãoah! se o que eu soué tambem o que eu escolhi seraceito a condição ...
Cansei de carregar milhões de medos Das pessoas que me cercam e pesam de agonia Eu já tenho lá os meus anseios, os meus receios Que eu perco com a luz do dia Eu tenho acordado cedo e me sinto ótima Eu gosto do gosto da coragem A melhor viagem é seguir a trilha que eu abri Eu me achei no colo do...
I'm not giving up I'm just giving in ...
1- Robbin Williams morreu. Ele foi o ator escolhido para representar o Mr. Keating, professor de literatura do meu filme preferido, Sociedade dos Poetas Mortos. 2- A gente sabe que todo mundo morre. A gente só não espera que a pessoa que nos inspirou a não escolher a morte, escolha morrer em troca da loucura que é a vida. Poesia, beleza,...
eu não queria precisar fazer essa escolha.faço todas as outras: entre café amargo ou doce, entre pão de queijo ou pão com queijo. entre ser simpática ou ser cortez, entre ser justa ou gentil. escolho todos os dias entre me deixar levar ou manter-me em pé. mas esta escolha especificamente gostaria de não precisar fazer. Jane Eyre me ensinou que a escolha certa...
"Há quase dois dois meses, menos, vi a morte – e isso mudou muita coisa em mim. Está mudando. Teria que te contar devagar, com calma, como foi a história toda de ter que vestir o cadáver da mãe morta do Reinaldinho Moraes, quando eu nunca tinha visto aquilo de perto. Eu descobri que a gente morre. Eu sei agora que a gente...
Eu pago minhas contas antes do vencimento. Digo bom dia pro cobrador, pro motorista, pra moça que senta na cadeira onde o apoio que seguro está fincado. Tento me manter alegre (ou pelo menos disponível) quando estou rodeada de pessoas. Sorrio fácil. Me interesso muito facilmente pela vida alheia - não por fofoca, mas porque sei que ser ouvido é preciso - de...
Rory: Amy, basic fact of our relationship is that I love you more than you love me. Which today is good news because it might just save both of our lives. Amy: How can you say that? Rory: Two thousand years, waiting for you outside a box. Say this isn't true. And since you know it's true, give me your arm. Amy! {she...
Como relâmpago, silêncioPasse de milagre você me pintouMe toma em teu compassoQue só no teu abraçoQue eu me escondo do mundoPele que é pele não menteNão esconde, não dissimulariaMeu corpo seja palcoVertido e tomado em pelo à tua poesiaEu adoraria, eu adorariaSaber o percurso da tua boca a minhaEu adoraria, eu adorariaTer de noite e de dia ...
Não existe hora certa. Você faz o que precisa ser feito quando quiser fazer.E que bom que eu fiz;) ...
Rossi: "He died about a year later. " Reid: "I'm sorry about your uncle" Rossi: "I'm sorry about Maeve. So how long has it been now? 4 months?" Reid: "3 months and 15 days" Rossi: "Which is why you're not sleeping. This can't go on." Reid: "I realize that the social acceptable time to suffer of lute is coming to an end..." Rossi:...
Eu acho que nesse tempo todo que a gente tem andado junto, já deu pra perceber que eu sou super ruim nessa coisa de ser menininha, né? Cresci do lado de um monte de moleque. Meu irmão me usava pra treinar os ataques na hora de jogar bola. Eu sempre fui goleira. Eu usava aquelas luvas enormes que, na época, pareciam maiores do...
"a gente pode te chamar de Vivi?" quando eu perguntei isso, não tinha a menor ideia de que um dia cê seria tão importante pra mim. na verdade, naquela época seria impossível dessa importância toda existir. eu tinha uns onze anos, você usava bandana, eu separava o cabelo em tranças e tinha monocelha. eu tinha a cara e a identidade de uma filha...
o Bob esteve com a gente nos últimos cinco anos. ele chegou no finzinho de 2010, passou os últimos 6 meses na nossa casa de sampa e veio pro ABC conosco. se adaptou bem às duas casas. sempre gostou mais do meu pai. e, por tanto gostar do meu pai, vivia no pé dele. e aí, por gostar do meu pai e viver...
...
e só Deus sabe quão grata eu sou por isso ...